quinta-feira, 8 de abril de 2010
Essa semana eu li muito sobre o amor. Ou melhor, faz um tempo que eu não lia nada sobre isso, no amor e em tudo que é relacionado à ele. E como eu ando me identificando com esse assunto! Claro né, por motivos óbvios, mas também porque isso sempre foi algo que me interessou bastante. Mais do que isso, falar de amor sempre me faz relacionar minha vida com o que é dito. E essa semana não foi diferente.
Pensei em como mudo da noite pro dia quando esses fucking hormônios femininos invadem minha mente e me trnasformam de uma maneira incontrolável e pensei, claro, em como eu acabo "não tratando merecidamente bem" ( tratar mal seria mt exagerado ) as pessoas ao meu redor, em especial, a pessoa que eu gosto.
Mas aí me veio a ideia de que nem sempre sou a pessoa idealpara ela, nem sempre passo tardes e tardes falando em como eu amo ela e tudo de bom que é possível encontrar em estar junto a ela. Porém meu amigo, isso não quer dizer que o sentimento mudou, não quer dizer que meu amor diminuiu, não quer dizer que não a amo mais. Me dei conta de que esse nosso conto nem sempre é de fadas, que essas nossas noites nem sempre são de sonhos, que os nossos dias nem sempre são inesquecíveis.
Chamaria nosso amor de imperfeito, não no mal sentido, mas no sentido real, que se encaixaria com nossas falhas, nossas faltas, nossa maneira bagunçada de viver. Imperfeito por nunca ser igual, apesar de ser sempre o mesmo. Imperfeito por jamais ser esquecido, mas nem sempre lembrado. Imperfeito por nem sempre ser mostrado, mas a todo segundo ser sentido. Esse amo imperfeito, pra mim, é o maior amor que já senti. O mais verdadeiro de todos. O que mais me faz pensar nas nossas atitudes e assumir que ainda temos muito a aprender, mas que, ao mesmo tempo, crescemos com isso também. Esse amor imperfeito nos faz perceber que nosso ciúmes, nossas intrigas inúteis não passam de mera imaturidade, pois um amor maduro é livre de todos esses aspectos ruins. Claro, devemos agradecer por sermos assim, fiéis retratos de adolescentes aprendendo com a vida.
Mas devo admitir: se for pra ser feliz assim, quero ser imperfeita pro resto da vida!
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