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Quem sou eu

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Quem sou eu? Pra que o Deus de toda terra Se preocupe com meu nome Se preocupe com minha dor Quem sou eu? Pra que a Estrela da manhã Ilumine o caminho Deste duro coração Não apenas por quem sou Mas porque Tu és fiel Nem por tudo o que eu faça Mas por tudo o que Tu és Eu sou como um vento passageiro Que aparece e vai embora Como onda no oceano Assim como o vapor E ainda escutas quando eu chamo Me sustentas quando eu clamo Me dizendo quem eu sou Eu sou teu Eu sou teu Quem sou eu? Pra ser visto com amor Mesmo em meio ao pecado Tu me fazes levantar Quem sou eu? Pra que a voz que acalma o mar E acaba com a tormenta Que se faz dentro de mim Jesus eu sou teu Eu dependo de ti Me abraça senhor A quem temerei? A quem temerei? Se eu sou teu Eu sou teu…

o beijo

o beijo

terça-feira, 18 de maio de 2010

Precisamos construir o futuro!


Precisamos construir o futuro!
Vamos defender o atual modelo de gestão do turismo brasileiro Artigo escrito em maio de 2006 A copa está chegando. O Brasil, por tradição, leviandade ou comodismo, entra em transe coletivo e paralisa para acompanhar a competição. Em seguida começa a campanha eleitoral e o país pára de novo, desta vez para testemunhar a aula magna de demagogia que o processo eleitoral enseja. Este ano, depois do espetáculo deprimente proporcionado pela pizzaria do Congresso, vai ser interessante ver como se comportam a classe política e o eleitor, eternamente envolvidos numa relação incestuosa e shakespeariana de amor e ódio. Vai ser uma festa, mas o ano, muito mais do que de comemoração, é de luta! A eleição deste ano pode escorregar para uma previsível caça às bruxas, mas nós temos nossos próprios problemas para equacionar. Talvez devêssemos aproveitar o clima de catarse para iniciar uma profunda e inadiável reflexão sobre como o nosso trade pode e deve lutar pela manutenção do atual modelo de gestão do turismo brasileiro. Ninguém contesta que, descontados alguns tropeços pontuais, o governo federal cumpriu suas promessas com o nosso setor. Nunca tivemos um ministro tão carismático, e ao mesmo tempo, tão alinhado com o pensamento do trade nacional. Tal unanimidade, que às vezes beira a bajulação, chega a ser entediante! Na Embratur, agora focada no que realmente interessa, a promoção do Brasil no exterior, continuamos a presenciar o trabalho competente realizado pela excelente equipe montada por Eduardo Sanovicz. O exemplo das feiras internacionais é emblemático. A parceria com a FBCVB – Federação Brasileira de Convention & Visitors Bureaux – em que pesem algumas críticas mal intencionadas, e alguns escorregões motivados mais por ingenuidade do que por incompetência, revelou-se de um acerto impossível de ignorar. Como resultado desse esforço conjunto, dessa sinergia entre trade e governo, (ou o acerto e a transparência de suas decisões), melhorou muito a imagem do Brasil percebida pelo estrangeiro; os estandes nas mais de 40 feiras, muito mais visitados e com mais expositores, estão ganhando prêmios; o portfolio de produtos ficou mais consistente, mais atrativo e mais profissional com a criação de novos produtos que atraíram mais e melhores turistas. Os sucessivos recordes no volume de entrada de divisas são o resultado mais vistoso, mas não o único, a atestar a eficiência da estratégia adotada. Na verdade, mais do que obter alguns bilhões de dólares de superávit, revolucionou-se conceitualmente o turismo, encarado agora como força econômica de importância estratégica. Houve no resgate da importância do setor, um enorme ganho qualitativo. Ao deslocar-se a discussão em torno do turismo, da pauta das colunas sociais e de entretenimento, para as de economia e negócios, criou-se a percepção, ainda não assimilada por todos, de que o turismo deve ocupar lugar de destaque na agenda de qualquer governante responsável. Durma-se com esse barulho, finalmente estamos viajando na primeira classe! Parece que tanto o Ministério, quanto a Embratur, quanto seus parceiros nos principais projetos, (a FBCVB e algumas outras entidades), fizeram a lição de casa! É preciso também reconhecer o esforço de profissionais como Maria Luiza Leal na condução dos programas de capacitação, investimento em infra-estrutura e financiamento e crédito, Milton Zuanazi e Airton Pereira com o Salão de Turismo – Roteiros do Brasil e o plano de marketing Cores do Brasil, Márcio Favilla com as atividades de implantação e desenvolvimento do Fórum Mundial de Turismo - Destinations, para citar apenas alguns, na implantação e consolidação de projetos como o programa de combate ao Turismo Sexual Infantil, o programa de Capacitação e Desenvolvimento Profissional, inclusive com etapas de intercâmbio internacional, o projeto dos EBT’s, a construção e consolidação da Marca Brasil, enfim, a adoção de um conjunto de políticas, diretrizes e ações que deram ao turismo brasileiro um perfil muito mais profissional e sério. O problema é que tudo isso pode ir por água abaixo se não formos capazes de passar por cima de diferenças mesquinhas, de deixar de lado a fogueira de vaidades que se percebe quase como um comportamento sistêmico do setor, e não conseguirmos nos unir, em frente única e ampla, na defesa de uma plataforma que vise garantir a continuação do atual modelo de gestão do turismo brasileiro. Qualquer que venha a ser a cor, tendência ou inspiração do próximo governo, precisamos estar preparados para pressionar os responsáveis no sentido de garantir a continuidade do modelo implantado para o turismo neste governo. Não é hora de discutir ideologias ou preferências partidárias, é necessário que ultrapassemos interesses individuais e corporativos para que possamos defender a bandeira da unidade, desenvolver uma massa crítica responsável e atuante, construir uma barreira de interesses coletivos e legítimos capaz de impedir qualquer tentativa de aventura nos rumos das políticas que regulam nosso setor. Walfrido dos Mares Guia e Eduardo Sanovicz, já afirmaram repetidamente que esta política não é de governo, é de Estado. Como tal, ela precisa ser perene, precisa estar acima de vaidades corporativas, sobrepor-se às naturais diferenças entre entidades do trade, estar a salvo de grupos de pressão que não sejam os que representem o conjunto do trade turístico brasileiro, unido, consciente, dando provas de maturidade empresarial. A exemplo do movimento supra-corporativo que, com alguma razão, se esboça na defesa da Varig, é necessário, eu diria até que é vital, que consigamos a mesma unidade na defesa intransigente do modelo de gestão, promoção e comercialização do turismo brasileiro. Com as reviravoltas que o jogo político costuma impor, muitas vezes sem alicerce em qualquer argumento conectado com a realidade, corremos o risco de retroceder aos tempos da casa da mãe Joana, onde prevaleciam os conchavos, os acordos de gabinete e a lei do leva quem for mais amigo do Rei! É lamentável, mas o risco existe e a hora é esta. É preciso esquecer nossas diferenças e concentrar esforços na valorização e defesa de nossas semelhanças. Sem isso, o perigo de retrocesso é muito grande e a fatura será paga por todos nós. Como diz Peter Drucker, “a melhor maneira de adivinhar o futuro, é construí-lo!” Pois então, o que estamos esperando?

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